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Por Cecilia Setubal/
O apagão global que ocorreu na segunda-feira, dia 4, e tirou do ar o Facebook, o Whatsapp e o Instagram provocou um grande susto nos usuários e foi destaque no noticiário internacional.
Pessoas e empresas que trabalham em home office pararam a comunicação, muitos negócios de microempresas ficaram prejudicados, pessoas ficaram desorientadas pela, digamos assim, abstinência, e outras aplaudiram, considerando o bug um detox das redes sociais. Lembrando que muitos migraram para o Twitter, Telegram e até SMS.
Sobre o motivo, especialistas acreditam que a falha foi por problemas com o DNS, Sistema de Nomes de Domínio da Internet
O blogueiro de marketing digital Claudio Costa deu algumas dicas para como driblar o bug digital nas redes:
“Esse bug dificultou bastante a vida de quem trabalha online: comunicação prejudicada pela falta do Whatsapp; diminuição de tráfego para as páginas de vendas e para as ofertas, e consequentemente, uma diminuição de conversão, ou seja, menos vendas. Algumas dicas: não apoie seu negócio em apenas uma rede social; pense nas redes sociais como pilares do negócio online, então crie esses pilares, mantenha-se presente em vários deles pois se um falhar você continua acessível; não utilize somente Whatsapp, use também como contato o aplicativo concorrente, o Telegram.”
Claudio Costa fez uma abordagem sobre o que afetou a economia, via marketing digital, que é sua área de atuação.
Mas o principal mais uma vez não foi notícia. Apagões à parte, pesquisas apontam que quase metade da população mundial não tem acesso à internet e às redes sociais.
Ainda há muita exclusão digital, fruto da desigualdade social que afeta indivíduos com baixa escolaridade, baixa renda, limitações físicas e etárias. Perceber essa realidade é entender que a internet, como tudo no sistema capitalista, é para quem pode pagar.
Além disso, o Facebook está no alvo do Senado americano. Sua ex-gerente de produto, Frances Haugen, participou ontem (5) de uma audiência fazendo várias revelações que comprometem a empresa de Mark Zuckerberg, e entre as acusações, a de estar ciente da toxicidade do Instagram para adolescentes e não se preocupar com os conteúdos nocivos porque as medidas a serem tomadas afetariam seus lucros.
Zuckerberg nega as acusações, mas continua o seu inferno astral.