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Por Wendell Setubal*
Imagem: Reprodução
POR muito tempo a resposta foi sim. A mulher seria menos belicosa. No começo da humanidade, o homem saía da caverna para caçar e a mulher ficava com os filhos. A belicosidade do homem era necessária para enfrentar os animais selvagens.
NO século XX, a mulher conquistou o direito de voto e nos anos 1960 surgiu o Movimento Feminista. Ele ganhou novo impulso com a desagregação da classe trabalhadora, em 1989, devido ao fim do Muro de Berlim e a destruição da União Soviética.
PODE parecer estranho as feministas se beneficiarem do fracasso da classe operária, mas não se pode brigar com os fatos.
NA esteira deste processo, os norte-americanos geraram o identitarismo, com o qual discordo. Ele cresceu com o Movimento Negro e o Movimento Gay e está até hoje como um dos líderes contra o status quo.
AS experiências com mulheres no poder começaram com a filha de Nehru, Indira Ghandi. A prova de fogo foi a ascensão de Margaret Thatcher na Inglaterra. Ela e Reagan disseminaram o neoliberalismo, foi chamada de Dama de Ferro, foi despótica e insensível.
A VOLTA da extrema direita, derrotada na Segunda Guerra, coincide com a ascensão feminina. HOJE, as principais lideranças do neofascismo são mulheres: Giorgia Meloni, primeira-ministra da Itália, Marine Le Pen, francesa, e agora a alemã Ursula Gertrud, presidente da Comissão Europeia. Cada uma mais radical que a outra. Do lado da esquerda, pela arrogância, Dilma Rousseff perdeu o mandato. Lógico que foi um golpe, mas seu estilo, de não fazer política, ajudou.
HOMENS e mulheres no trabalho estabelecem relações, relações de produção. São elas que geram as forças produtivas, independentemente de cor, raça e sexualidade.
*Wendell Setubal – Revisor de texto com Pós-Graduação pela PUC-MG. Publicado originalmente na página Fato e Ideias no Facebook.
