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Por Wendell Setubal*
Foto: Reprodução/Internet
NOS Estados Unidos, novamente fala-se que o governo oculta coisas ou seres que não são terráqueos. Ora visíveis, ora invisíveis.
NO Brasil, no Sudeste, particularmente no Rio e em São Paulo, também seres visíveis para uns, invisíveis para outros, apareceram.
NO Rio, em Copacabana, houve a Marcha das Mulheres Pretas. Bastante ignorada pela chamada Grande Mídia. Se o negro é invisível, a negra mais ainda. Se fosse uma manifestação das ditas mulheres de bem, brancas, enfatizando serem cristãs, a postura da mídia seria outra. Os depoimentos que colhemos falam por si sós. Como disse uma delas, primeiro fala o homem branco, depois a mulher branca, aí fala o homem negro e, por fim, a mulher negra.
JÁ em São Paulo, no Guarujá, mataram um PM. A PM foi prender o assassino? Não, ela entrou na comunidade atirando e prendendo a esmo. Matou 13 ou 14, divergem só nisso.
O GOVERNADOR deu total apoio à chacina, dizendo que foi bem-sucedida, quis mostrar seu DNA bolsonarista. Os bolsonaristas subiram o tom e pediram que o “Mito” declarasse seu apoio à ação da polícia, ao estilo Bandido bom é Bandido Morto, para deleite dos setores fascistizantes inconformados com os Direitos Humanos “pra bandido” do governo Lula.
A MULHER do bombeiro preso pela participação no assassinato de Marielle Franco disse que o marido era inocente e reclamou que deputados e vereadores haviam morrido e a mídia só falava de Marielle…
NÃO sou a favor de matar policiais. Meu irmão era polícia civil. Direitos Humanos não é deixar o assassino à solta, é prendê-lo, abrir o processo e o júri dar seu veredito.
AO contrário, os PMs são acusação e ocupam o papel do júri, condenando à morte, pena inexistente no Código Penal. E um é pouco. A vingança tem de ser ampla. Se ao invés, o morto fosse um morador da comunidade, negro, haveria uma “rigorosa investigação”, tal como a polícia carioca fez com o assassinato de Marielle Franco.
AS elites? Não estão preocupadas com coisas menores. Querem é prejulgar Márcio Pochmann, especulando se ele não iria manipular dados do IBGE. Ridículo!!!
A INDICAÇÃO foi desastrosa, passando por cima da ministra Tebet, mas Pochmann não é manipulador. E o IBGE não é o único que pesquisa dados da economia do país.
OS dados não são invisíveis como os ETs. Ou os pobres do Guarujá.
*Wendell Setubal – Revisor de texto com Pós-Graduação pela PUC-MG. Publicado originalmente na página Fato e Ideias no Facebook.