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Por Wendell Setubal*
Imagem: montagem
NO mundo, norte-americanos cercam a China. No Brasil, somos cercados pelo pântano bolsonarista.
O PRESIDENTE norte-americano Joe Biden usou a Europa para isolar a Rússia. O pretexto foi a invasão russa à Ucrânia. Ter armas nucleares e ser aliado da China são os pecados da Rússia.
AGORA, Biden conseguiu reunir Japão e Coreia do Sul, mais um passo para cercar a China. Havia ressentimento dos coreanos pelo massacre japonês quando invadiu a Coreia, o imperialismo conseguiu uni-los. Pecados da China? Ultrapassar os Estados Unidos nas exportações, ser o maior credor dos americanos (o maior possuidor de Títulos da Dívida Pública norte-americana) e criar uma moeda de troca nos acordos comerciais para competir com o dólar.
NO Brasil de Tom Jobim, as águas de março “É a lama, é a lama” têm um concorrente: o mês de agosto vem mostrando o pântano bolsonarista, por exemplo, na venda ilegal de relógios dados como presente ao Estado brasileiro e apropriados por Bolsonaro. Além do relógio de volta, queremos saber a hora em que Bolsonaro vai ser preso.
ELE manda no general e no filho do general, recebeu hacker estelionatário, planejou ficar no poder, ignorando a derrota eleitoral, através de um Golpe Militar que não prosperou. A boçalidade acaba aí?
NÃO. Carlos, seu filho vereador, está vendendo um álbum de fotos do pai, da caserna ao Planalto, e a capa mostra o pai sem camisa, com a cicatriz da “facada” que levou. É a lama, o pântano. Os seguidores estão comprando. Dizem ser uma questão de Fé. Fede mais ou Fé de Menos, o cheiro do fascismo.
VOLTANDO à conjuntura internacional, o que está segurando o imperialismo é a questão interna. Trump lidera entre os republicanos com larga maioria, o pretendente à indicação que está em segundo lugar defende aulas de História que mostrem os efeitos benéficos da escravidão (!!!). No confronto com Biden, Trump está empatado. Apresentar êxito na questão internacional é uma das poucas saídas que têm os democratas para enfrentar Trump. Não esquecer que pela legislação vigente nos EUA é possível estar preso e se candidatar. Biden teme também que o conflito se transforme em confronto nuclear, de consequências incalculáveis.
JÁ no pantanal brasileiro há a ameaça da extrema direita de usar o 7 de setembro para protestar contra a investigação da Polícia Federal sobre os desmandos bolsonaristas. Está aí uma boa oportunidade para a esquerda voltar às ruas, participando do Grito dos Excluídos.
HAVERÁ confronto? Não é o que queremos, mas não podemos arriar nossas bandeiras.
É HORA de combater a extrema direita fascista para avançar nas lutas do povo brasileiro. Citei Tom Jobim, encerro com Castro Alves:
“A praça é do povo como o céu é do condor”.
*Wendell Setubal – Revisor de texto com Pós-Graduação pela PUC-MG. Publicado originalmente na página Fato e Ideias no Facebook.