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Foto: Divulgação
Em reunião nesta quinta-feira (22) com a família de Rhuan Rodrigues, de 20 anos, morto esta semana por tiro de fuzil em abordagem da PM em São Gonçalo, a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Alerj informou que vai oficiar a Polícia Militar, em especial o 7º BPM, pedindo esclarecimentos sobre protocolos de atuação, uso de câmeras corporais e apreensão de munições de agentes.
Participaram da reunião com a presidente da Comissão, deputada Dani Monteiro (PSOL), a mãe da vítima, Fernanda Rodrigues, além de primos e tias de Rhuan.
“Vamos, especialmente, dar esse apoio à saúde mental desta família, que é uma grande preocupação nossa. Então, também deixamos à disposição o atendimento por parte do Núcleo de Atenção Psicossocial a Afetados pela Violência de Estado (Napave). Além disso, nossa comissão oficiará o 7º BPM e buscará o Ministério Público para que se insira neste caso, haja vista uma má conduta dos agentes”, afirmou a deputada.
Fernanda Rodrigues disse que se sentiu acolhida pelo atendimento.
“Quero limpar a imagem dele porque meu filho não era bandido nem marginal”, disse Fernanda.
O caso
Os parentes do jovem questionam a abordagem dos agentes, que teriam atirado mesmo o jovem tendo obedecido a ordem de parar o veículo que dirigia, na BR-101, altura do bairro Porto do Rosa, no final da noite de domingo (18).
Rhuan teve perfuração em vários órgãos da região abdominal, passou por cirurgia mas não resistiu e faleceu no Pronto Socorro Central, no Zé Garoto, na última terça (20).
O enterro do corpo reuniu centenas de pessoas na quarta (21), no Cemitério do Pacheco. Amigos e familiares estavam inconformados e revoltados, uma vez que Rhuan era conhecido como um jovem alegre e trabalhador. Segundo eles, o jovem era sócio do padrasto em um comércio e tinha outro que tocava sozinho.