Preencha os campos abaixo para submeter seu pedido de música:
Imagem: Divulgação
Nesta sexta-feira (28), profissionais de Educação da rede municipal de Niterói, no Rio de Janeiro, e da rede estadual paralisaram suas atividades para protestar por melhores condições de trabalho e reajuste salarial.
Em Niterói, a concentração foi na Praça Arariboia, no Centro. Os manifestantes se juntaram ao ato no Rio de Janeiro, que caminhou da Candelária até a Cinelândia.
As reivindicações foram por reajuste salarial, respeito ao Plano de Carreira e concurso público para suprir a carência do setor.
“A Prefeitura de Niterói aumentou o número de crianças por turma na Educação Infantil e está reduzindo o número de professores, ao acabar com a bidocência (estratégia de ensino que envolve a parceria entre um professor regente e um professor de Educação Especial). Além disso, estão fechando turmas da Educação de Jovens e Adultos”, afirma Danielle Bornia, representante de base do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe-Niterói).
O protesto dos profissionais de Educação se juntou a estudantes, que marchavam em memória de Edson Luís, estudante assassinado pela ditadura militar e servidores técnico-administrativos das universidades federais, que reivindicam o cumprimento integral do acordo de greve.
“Denunciamos os governos de Cláudio Castro, Rodrigo Neves, Eduardo Paes e mesmo o governo Lula, que seguem estrangulando a Educação e os serviços públicos para garantir o lucro dos grandes empresários e banqueiros. Com a reforma administrativa, que avança em todos os níveis, federal, estadual e municipal, pretendem acabar com a estabilidade do servidor e acabar com a qualidade dos serviços prestados pelo estado aos trabalhadores pobres, abrindo caminho para a privatização ”, destacou Danielle.
Segundo os organizadores, a manifestação no Rio de Janeiro contou com a presença de mais de mil pessoas, entre estudantes e profissionais de educação.