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Por Wendell Setubal*
Imagem: Montagem
NO dia 20 de janeiro, o mais corrupto candidato a presidente que os Estados Unidos já tiveram deixa de ser candidato para voltar a ser presidente. É difícil entender isso, tal como separar o que é bravata do que efetivamente será implementado.
OS Democratas enveredaram pelo identitarismo. O Movimento feminista é sectário e expressa a visão de mundo da classe média de Nova York, ou como dizem, ‘meu lugar de fala’.
O PROBLEMA de Trump é a dívida do governo que já ultrapassou 1 trilhão de dólares (Como, minha senhora, o que aconteceria se o valor da dívida fosse do Brasil? Simples: não haveria posse.). O maior credor é a China, que ultrapassou os EUA nas transações comerciais. Pior: a China quer criar uma moeda que gradualmente substitua o dólar.
RECAPITULANDO: o dólar passou a ser moeda de troca devido à pressão dos EUA, na Conferência de Bretton Woods, depois da Guerra. Só que teria um lastro, o ouro. Esta correspondência acabou quando Richard Nixon, acossado pelos gastos da Guerra do Vietnã, passou, na prática, a imprimir papel que vale porque a gente convencionou que vale.
A FORMAÇÃO do BRICS inclui China, Rússia, Irã, África do Sul, Brasil e outros. Trump vai retaliar Lula, com altas taxas para a importação de produtos brasileiros. Está em aberto. Tudo pode acontecer. Aliado a isso, o ente denominado “Mercado” vai continuar a acossar Lula, secundado pela mídia.
MARIDO é traído pela mulher; culpa de Lula. Mulher faz aborto; coisa de Lula.
UM dos problemas com que depara a esquerda é que Lula evita mobilizar as massas, temendo perder o controle. Vai se enredando em acordos espúrios. Sem esquecer os militares, parte orgânica da burguesia, inimiga da classe trabalhadora.
ENFRENTAR o imperialismo não é possível sem massas populares nas ruas. Será um ano de fortes emoções, previa Roberto Carlos.
*Wendell Setubal – Revisor de texto com Pós-Graduação pela PUC-MG. Publicado originalmente na página Fato e Ideias no Facebook.