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Moradores do Raul Veiga se organizaram em protestos na noite de quinta (23/11)
Por Thunai Melo*
Foto: Divulgação
Desde o último sábado (18/11), a população gonçalense em seus diversos bairros sofre com a precarização e descaso dos serviços privados da fornecedora de energia Enel. Ocorreram manifestações em quase toda a cidade, com moradores ocupando as ruas em forma de protesto contra o abandono da empresa e o “sufoco” que estão passando no dia a dia com perda de alimentos e as altas temperaturas.
Apesar dos protestos e ocupações das vias e reclamações para a empresa por meio de ligações telefônicas, os problemas não parecem ter solução. A demora no conserto do fornecimento de luz e a falta de eficiência no atendimento à população são notados nos bairros gonçalenses. A falta da energia, que custa tão caro para o povo, continua dando prejuízo aos trabalhadores em suas casas com perdas de eletrodomésticos e principalmente de alimentos.
A declaração da empresa italiana, que diz não medir esforços para atender à população, não convence a quem mais precisa do fornecimento de energia. Os prazos informados pela empresa para quem gera a sua reclamação são longos, deixando os mais necessitados aflitos com a demora para o retorno da luz.
A Web Rádio Censura Livre conversou com Adeir dos Santos Costa, de 56 anos, um dos moradores da Rua Carvalho de Araújo, no bairro Raul Veiga, que com a sua esposa Elisangela da Silva Maciel dos Santos, de 50 anos, e os seus dois filhos, estão desamparados pela Enel. A família está sem luz desde às 20h do último sábado (18/11). Adeir fez várias reclamações à empresa, gerando 30 protocolos. As palavras do morador nos mostram o absoluto desrespeito com o consumidor.
“A cada protocolo um prazo novo e no final dando sem previsão. A metade da rua, com mais de 100 pessoas, está sem energia e à noite os moradores ficam no portão das casas devido ao calor. Estamos correndo risco de assalto porque dormimos com as janelas abertas”, contou Adeir.
Ele informa que, além dos transtornos com a falta de conforto, também teve perda de alimentos e equipamentos de segurança:
“Tenho certeza que um monitor das câmeras estragou. Os demais equipamentos somente com o retorno da energia para confirmar. Alimentos já jogamos tudo fora”, afirmou o morador.
NOTA DA REDAÇÃO: Procurada pela WRCL, a Enel não informou quando o fornecimento de energia elétrica será totalmente regularizado na Rua Carvalho Araújo.
*Thunai Mello – Apresentador do Podcast Bola Viva, na Web Rádio Censura Livre.