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Por Wendell Setubal*
Imagem: Reprodução
UMA análise da conjuntura internacional tem de mencionar os Estados Unidos. Trata-se da maior potência militar do mundo, com um arsenal nuclear que pode destruir a Terra 4 vezes.
ISTO aconteceu depois da Segunda Guerra: ao contrário da Europa, não foi invadido e preservou, graças às mulheres, sua produção. A Guerra Fria contra a União Soviética foi dos anos 1940 até 1991, com a dissolução da União Soviética. O capitalismo ganhou e avançou pelos continentes, num processo denominado globalização. A globalização aprofundou a diferença entre pobres e ricos e a ideologia que a justificava, o neoliberalismo, começa a ser alterada, embora dentro dos marcos capitalistas.
A RESTAURAÇÃO capitalista na China produziu o maior êxodo rural do mundo. Chineses fizeram doutorado na América e a qualificação desta mão de obra elevou o crescimento econômico chinês para dois dígitos, durante mais de 20 anos.
A CHINA ultrapassou os EUA em exportações e, na ofensiva, criou um banco virtual para emprestar com juros mais baixos do que o mercado financeiro oferece. Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul são os fundadores do Brics, com a presidência em sistema de rodízio. No momento, Dilma Rousseff preside o banco.
SÓ ISSO? Não, a China propôs uma moeda virtual nas trocas comerciais, com o objetivo de em médio prazo substituir o dólar como moeda de troca. Atingiu em cheio o imperialismo norte-americano.
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O IMPERIALISMO já decidiu atacar a China. O plano começa isolando o aliado principal dos chineses, a Rússia. A Otan, força militar criada pelos Estados Unidos, cercou os russos e só falta o lado da Ucrânia. As provocações foram tantas que a Rússia se antecipou e atacou primeiro: virou o Urso soviético do mal invadindo um pobre país… Por que a Rússia? Pelo arsenal nuclear que possui.
O PLANO continua com o aval dos EUA a Israel para invadir a parte Norte de Gaza e expulsar a população civil. No Norte tem petróleo e a União Europeia compra da Rússia; passará a comprar de Israel. Os norte-americanos vão dar recursos para Israel construir um Canal, Canal Ben Gurion, para não precisar usar o Canal da Mancha, que tem de pagar uma taxa ao Egito. Fica em aberto a questão do ataque do Hamas. Os serviços de inteligência de Israel falharam de forma lamentável ou foi de propósito.
A China convidou para entrar no Brics o arquirrival dos EUA, o Irã. Se este país começar a atuar no Brics, vai sobrar pro governo Lula, com certeza.
Mas isso é assunto para o próximo programa.
*Wendell Setubal – Revisor de texto com Pós-Graduação pela PUC-MG. Publicado originalmente na página Fato e Ideias no Facebook.