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Por Almir Cezar Filho*
Foto: Portal Vermelho.org.br
Da Redação – Uma onda de protestos tomou conta das ruas de Atenas (Grécia) quando milhares de cidadãos gregos se uniram em um grito de resistência contra uma polêmica proposta de reforma trabalhista. A greve de 24 horas e as manifestações visam bloquear um projeto de lei do governo que permitiria a semana de trabalho de seis dias e jornadas exaustivas de 13 horas.
Funcionários públicos, médicos, educadores e estivadores se uniram em uma greve que paralisou setores cruciais da economia. O protesto, convocado pelo sindicato público grego ADEDY, também forçou o fechamento do metrô de Atenas, demonstrando a força da resistência popular.
O Ministro do Trabalho, Adonis Georgiadis, alega que a reforma visa promover o emprego e aumentar salários. No entanto, os manifestantes veem isso como uma ameaça aos seus direitos, permitindo jornadas extremamente longas e colocando em risco a qualidade de vida dos trabalhadores.
O projeto de lei permitiria que funcionários em tempo integral assumissem empregos parciais adicionais, com potencial para jornadas de até 13 horas diárias. Além disso, abriria a porta para uma semana de trabalho de seis dias, prolongando o esgotamento dos trabalhadores.
A oposição acusa o governo conservador de agravar a exploração dos trabalhadores em um mercado de trabalho já frágil, onde o desemprego permanece em 10,8%. A resistência persiste, com os cidadãos gregos determinados a proteger seus direitos laborais contra as mudanças propostas pelo governo.
*Por Almir Cezar Filho – Economista, apresentador do programa Economia É Fácil [na Web Rádio Censura Livre] e editor da ANotA – Agência de Notícias Alternativas. Texto para a ANotA