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São Paulo, 19 de setembro de 2023 – Estudantes da Universidade de São Paulo (USP) ocuparam os prédios da Faculdade de Letras (Letras) e da direção da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) em resposta a uma medida considerada autoritária por parte da direção e da reitoria da instituição.
A ocupação ocorreu após a direção da Faculdade de Letras trancar os estudantes para fora do prédio na noite anterior, impedindo a realização do piquete que estava planejado como parte de uma greve marcada para o dia seguinte. A greve tinha como objetivo principal lutar pela contratação dos professores necessários para a continuidade do curso de Letras.
Os estudantes, em um ato de resistência, decidiram ocupar não apenas o prédio da Faculdade de Letras, mas também o da direção da FFLCH. Essa ação foi tomada em protesto contra o que eles consideram uma tentativa de cercear seu direito de manifestação e reivindicação.
O movimento estudantil da USP tem obtido apoio de diversos setores da comunidade acadêmica e da sociedade em geral. Eles enfatizam a importância da contratação de professores para manter a qualidade do ensino na universidade e denunciam a ação da direção como uma tentativa de sufocar a voz dos estudantes.
Nas redes sociais, a hashtag #GreveUSP tem ganhado força à medida que mais pessoas se solidarizam com a causa dos estudantes e a luta por uma greve unificada de estudantes e professores na USP.
A direção da universidade ainda não emitiu um comunicado oficial em resposta à ocupação, mas a ação dos estudantes continua atraindo atenção e apoio, o que demonstra a relevância da causa e a determinação dos manifestantes em fazerem suas vozes serem ouvidas.
A situação na USP continua a evoluir, e a comunidade acadêmica e o público em geral acompanham de perto os desdobramentos dessa manifestação estudantil em defesa da educação superior de qualidade.
