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Por Thunai Melo*
Foto: Reprodução/Internet
É fato que o Neymar em campo é extraordinário, por mais ordinário que ele seja fora de campo.
No Santos, foi um garoto prodígio e, com tamanha habilidade, conquistou títulos e gols antológicos, além de um poder de decisão e liderança (para o bem ou para o mal), que desenvolveu ao ponto de receber propostas com valores astronômicos do Real Madrid e do Barcelona.
Em 2013, o acerto com o clube catalão foi um golaço, e o desenvolvimento do seu futebol em termos físicos, táticos e técnicos para o mundo é algo indiscutível.
Em 2014, individualmente fez uma Copa digna, tendo chances de ser o melhor da posição se não fosse a lesão que o tirou do Mundial nas quartas de finais.
Já em 2018, a péssima forma física o transformou em um “meme”, diferente de 2022 que buscou, mesmo longe da sua forma física ideal devido a uma lesão, o foco para a competição.
A ida para o PSG contestada por muitos por ser um clube longe de ser tradicional e o acúmulo de fracassos na Champions League que refletiu no elenco desgastaram a sua imagem, além das polêmicas extra campo.
O individualismo e a escolha para o Al-Hilal que vai lhe render R$ 1 milhão por dia, em uma liga que vende para os amantes do futebol uma falsa competitividade e alto nível técnico apesar dos craques que lá estão, colocam Neymar em um patamar decepcionante pelo jogador que é em um final de carreira medíocre.
*Thunai Melo
Professor de História, estudante de Comunicação e apresentador do podcast Bola Viva