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Por Redação/WRCL/
Fotos e Imagens/Reprodução e Divulgação/
Antônio Jonas Chagas, o Pai Liminha – Babalorixá Jonas de Jagun – e organizador da tradicional lavagem da escadaria da Paróquia Nossa Senhora do Amparo, de Maricá, Região Metropolitana do Estado do Rio, quer uma conciliação com o padre Max Celestino para que no próximo ano o evento aconteça normalmente. Por meio de ofício, o religioso não autorizou a lavagem das escadas da igreja. Marcada para o último sábado (14), o ato acabou acontecendo apenas na calçada em frente à Paróquia.
À reportagem da Web Rádio Censura Livre, Pai Liminha, que está à frente da organização do evento há 24 anos, disse que houve descontentamento inicial, mas que espera que a Igreja entenda a importância do evento.
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Com a morte do padre Manuel Rodrigues da Cruz, padre Max assumiu a direção da Igreja de Nossa Senhora do Amparo depois da pandemia, quando as lavagens das escadarias foram interrompidas.
Os representantes das casas espíritas questionam a decisão de barrar o evento, já realizado como ação em prol da paz há 24 anos na cidade. No ofício, padre Max alegou que o evento não se tratava “de uma atividade cristã, porque não condiz com a fé cristã católica”.
Ofício Padre Max/Reprodução
Presidente da Fonte para Orientação Religiosa das Matrizes Africanas (Forma), Pai Liminha resolveu realizar o evento assim mesmo, no dia 14 na calçada da Igreja, porque o padre Max fechou o portão que dá acesso à escadaria. A lavagem, segundo Pai Liminha, é garantida pela Lei Municipal 2.512/2014.
No entanto, a escadaria pertence à Igreja, impedindo assim que as autoridades públicas municipais garantam o evento. “Vamos tentar uma solução pacífica para realizar a lavagem em 2024”, completou Pai Liminha.
Pai Liminha/Reprodução