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Foto: Reprodução
Texto: Reprodução site ‘Lado de Cá’
Os profissionais de Educação da rede pública municipal de São Gonçalo iniciam greve por tempo indeterminado, a partir desta segunda-feira (05-09). A decisão foi tomada em assembleia realizada, na última quinta-feira (1°), no auditório do Colégio Municipal Castello Branco, no Boaçu.
De acordo com a categoria, a principal reivindicação é a anulação da lei do prefeito Nelson Ruas, aprovada pela Câmara de Vereadores no final do ano passado, que extinguiu o Plano de Cargos e Salários da Educação municipal.
“O novo Plano impõe um congelamento de salários, o fim dos professores de apoio, acaba com a paridade dos aposentados, o acesso aos benefícios do plano de carreira será apenas para uma quantidade limitada de servidores e somente para os que passarem nas regras de avaliação, o que configura um concurso interno. A progressão na carreira por tempo de serviço deixa de ser automática, e o servidor tem que solicitar e esperar ser aprovada pelo governo”, explica os profissionais da Educação.
Niterói – Os profissionais de Educação da rede municipal de ensino de Niterói também estão em greve desde a semana passada por melhores condições de trabalho e mais recursos nas escolas (material pedagógico de todo tipo, colchonetes, uniformes, fogões, freezers e geladeiras nas cozinhas), além da falta de profissionais, especialmente professores de apoio e também o rebaixamento salarial.
“A perda salarial acumulada chegou a 28,7%, levando o município a não cumprir a Lei do Piso Nacional do Magistério. Além disso, o prefeito Axel Grael publicou um decreto, no dia 27 de agosto, em que dá um abono apenas para os professores com formação de nível médio, uma parcela muito pequena da categoria. Além de ser na forma de um abono, que pode ser retirado a qualquer momento, o fato de ser apenas para uma parcela pequena da categoria, rompe com o princípio da paridade do Plano de Carreira, unificado para toda a categoria, incluindo os aposentados. Os novos na rede já estão sem acesso aos direitos do Plano de Carreira, pois têm que esperar terminar os três anos de estágio probatório”, argumentam os profissionais de Niterói.